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OS RISCOS NA EXPANSÃO DE REDES DE NEGÓCIOS

É comum empresas planejarem a expansão de seus negócios, preocupadas predominantemente com a atual base de sustentação que garante o segurança na retaguarda, delimitada por sua capacidade de atendimento instalada x a demanda histórica conhecida e estimada, observando ainda a condição estratégica de sustentação e logística projetada para evitar possíveis rupturas de estoques em relação as demandas de consumidores na dimensão de atendimento projetada em suas unidades comerciais.

Mas como nada é estanque nas organizações, seja por aumento de demanda, custo operacional, desiquilíbrio entre custos fixos e lucro na composição da margem de contribuição ou até mesmo por todos esses motivos, remete o gestor a optar pela solução mais plausível, seja visando a redução de custos, ajustes e adequações ou a necessidade de expandir com novas unidades de negócio para o alcance resultados financeiros mais robustos, capaz de absorver e equilibrar os custos operacionais representados pela retaguarda, retomar a representatividade dos custos fiscos e lucro líquido no equilíbrio da composição da margem de contribuição.

Se a decisão for pela expansão, sejam por unidades próprias, franqueadas ou terceirizadas através de outras modalidades de negócio, é fundamental um planejamento sistêmico eficaz, capaz de avaliar todas as variáveis que interferem no equilíbrio do processo e para continuidade do crescimento sustentado, considerando os seguintes critérios:

a) Análise crítica do investimento compatível com o plano de expansão, contemplando a adequação da capacidade instalada no atendimento da retaguarda, envolvendo centro de distribuição, equipe funcional, tecnologias etc.;

b) Redimensionamento dos pontos de venda existentes e projeção do número adicional de pontos de vendas a integrar o resultado financeiro para equilibrar o comportamento econômico/financeiro compatível para a saúde organizacional, considerando a somatória de receitas, representatividade percentual dos custos variáveis, distribuição entre custos fixos e lucro líquido na composição da margem de contribuição necessária;

c) Velocidade da expansão projetada, considerando instalação e tempo para o amadurecimento das novas unidades de negócio, momento do ponto de produtividade médio esperado, capital de giro necessário para dar sustentação ao planejado e agregar faturamento no volume necessário para o equilíbrio (Faturamento - Custos Variáveis = Margem de Contribuição compatível com a distribuição dos Custos Fixos + Lucro Líquido), observando ainda o Ponto de Equilíbrio que proporcione a devida margem de segurança na gestão de um Fluxo de Caixa ajustado as sazonalidades do segmento.

Esses cuidados são essenciais para uma expansão segura, contínua e evolutiva, a fim de evitar que o crescimento aparentemente que traduzem e devem representar o sucesso de uma empresa, que no entanto não passou de um ato desesperado de salvação inconsistente e com prazo de validade.